Até
há pouco tempo somente poucos privilegiados tinham acesso às novas tecnologias.
O
desenvolvimento desse setor é tão acentuado e rápido, que precisamos estar
constantemente nos atualizando.
As
conquistas de quarenta anos atrás hoje são peças de museus.
A
massificação de novos conhecimentos tecnológicos tornou a nossa vida, até certo
ponto, complicada. Surgiu, por exemplo, o analfabeto digital.
Para
desmistificar essa nova conquista de vocabulário próprio surgiu no Rio de
Janeiro um grupo de jovens engenheiros e desenhistas de projetos industriais
que criaram uma fábrica ambulante em cima de um simples triciclo.
Antes
de comprar um produto eles oferecem ao interessado as imagens que podem ser
fabricadas através de um álbum visual em três dimensões.
Você
escolhe aquilo do seu agrado e acompanha a feitura da encomenda, que é
realizada na pequena fábrica ambulante.
“Brinquedos”
para facilitar a compreensão da matemática, da física, da química e da biologia
são os preferidos das crianças do ensino fundamental.
A
fábrica percorre praças e pátios escolares, sempre despertando atenção e
fazendo crer que a tecnologia não é um bicho tão apavorante.
Esse
é o objetivo maior dos autores do projeto - desmistificar a tecnologia.
Seus
produtos são verdadeiros “abre cabeças”, acessíveis a todas as classes sociais.
Em
uma cabeça aberta é fácil colocar conteúdos úteis à nossa vida.
Temos
muito a percorrer, principalmente nesse modelo arcaico de ensino fundamental
que ofertamos às nossas crianças.
Bons
exemplos existem, mas a burocracia sufoca toda inovação.
Estamos
ainda na época de valorizar carimbos e as inutilidades responsáveis pelo nosso
futuro.
Precisamos
de mentes saudáveis, abertas, comprometidas com o desenvolvimento social deste
país.
Este
é o melhor caminho para aliviar as desigualdades tão gritantes entre nós.
Gabriel
Novis Neves
13-02-2015
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