Não é possível que uns discursos, num palco de egocentrismo, irão resolver os danos causados pelo homem à Natureza.
À distância eu acompanho a folia naquele lado do mundo!
Quase mil manifestantes foram presos. Alguns políticos chegam, falam, ou não, e retornam aos seus países de origem. A maioria fica até o final da festa para marcar presença.
Nada mais politicamente correto para alguns esta viagem à Copenhague - enriquecem seus currículos para efeitos políticos e eleitoreiros. Até mesmo os usuários contumazes de moto serras estão presentes no evento.
O pior é que são os destruidores da Natureza que estão no comandando do espetáculo - exigindo cada vez mais sacrifícios dos países pobres. Muitos dos temas apresentados, como o degelo da calota ártica, não merecem credibilidade científica.
Os principais responsáveis pelo aquecimento da Terra e o desmatamento do planeta, com a maior cara de pau estão lá - fantasiados de anjinhos protetores do meio ambiente.
No final sobrarão fotos extravagantes da região das geleiras, presentes exóticos e a consagração universal - na visão deles.
Lembra-me o ECO-RIO. De prático, daquele mega evento, só ficou para a nossa lembrança: a miséria do Rio com as suas favelas; o policiamento ostensivo nas ruas - com armas de calibre de guerra - e as belezas da natureza - que o homem ainda não conseguiu destruir.
Ficou tudo no blá-blá-blá. No nosso Mato Grosso: do Pantanal, após a divisão do Estado, restou pouco para nós; o Cerrado se transformou em uma enorme fazenda de grãos e gados; a floresta Amazônica está desaparecendo.
Perdemos a guerra da ocupação racional do nosso espaço aqui em Mato Grosso. O resultado é que o maior programa social que temos são as estradas para escoamentos dos nossos produtos agrícolas.
Não é pessimismo o que escrevi, e sim, a descrição da herança que deixaremos aos nossos filhos.
Gabriel Novis Neves
Cuiabá, MT 14 de dezembro de 2009
À distância eu acompanho a folia naquele lado do mundo!
Quase mil manifestantes foram presos. Alguns políticos chegam, falam, ou não, e retornam aos seus países de origem. A maioria fica até o final da festa para marcar presença.
Nada mais politicamente correto para alguns esta viagem à Copenhague - enriquecem seus currículos para efeitos políticos e eleitoreiros. Até mesmo os usuários contumazes de moto serras estão presentes no evento.
O pior é que são os destruidores da Natureza que estão no comandando do espetáculo - exigindo cada vez mais sacrifícios dos países pobres. Muitos dos temas apresentados, como o degelo da calota ártica, não merecem credibilidade científica.
Os principais responsáveis pelo aquecimento da Terra e o desmatamento do planeta, com a maior cara de pau estão lá - fantasiados de anjinhos protetores do meio ambiente.
No final sobrarão fotos extravagantes da região das geleiras, presentes exóticos e a consagração universal - na visão deles.
Lembra-me o ECO-RIO. De prático, daquele mega evento, só ficou para a nossa lembrança: a miséria do Rio com as suas favelas; o policiamento ostensivo nas ruas - com armas de calibre de guerra - e as belezas da natureza - que o homem ainda não conseguiu destruir.
Ficou tudo no blá-blá-blá. No nosso Mato Grosso: do Pantanal, após a divisão do Estado, restou pouco para nós; o Cerrado se transformou em uma enorme fazenda de grãos e gados; a floresta Amazônica está desaparecendo.
Perdemos a guerra da ocupação racional do nosso espaço aqui em Mato Grosso. O resultado é que o maior programa social que temos são as estradas para escoamentos dos nossos produtos agrícolas.
Não é pessimismo o que escrevi, e sim, a descrição da herança que deixaremos aos nossos filhos.
Gabriel Novis Neves
Cuiabá, MT 14 de dezembro de 2009
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