Os três maiores males da nossa civilização são a solidão, a ansiedade e depressão.
Nesses casos é aumentada a taxa de cortisol no nosso organismo, dando origem as mais variadas doenças.
O mestre Carl Jung dizia que: “A solidão é perigosa e viciante. Quando você se dá conta da paz que existe nela, não quer mais lidar com pessoas. ”
Só um sábio poderia expressar com tanta lucidez um conceito tão complexo sobre a solidão.
Na prática, pelos anos vividos e os caprichos da longevidade, me vi no ninho vazio, corredor mais próximo da solidão.
“A solidão não significa a ausência de pessoas à nossa volta, mas sim o fato de não podermos comunicar-lhes o valor de pensamentos que lhe parecem improváveis. “
Experimentei essa falsa paz me sentindo bem na solidão, que Jung diz ser viciante.
Lido com pessoas através daquilo que escrevo, e vivo uma solidão presencial, tendo o feedback pelas respostas dos leitores.
Não sofro da solidão com pessoas presentes e arrumei uma forma digna para enfrentar a velhice, que é escrevendo.
Não me incomoda viver em um espigão de concreto, onde não conheço todos os meus vizinhos de apartamentos e nem em reuniões do condomínio compareço.
Converso com os ruídos que chegam da rua, pelo latir dos animais, os cânticos de aves e pássaros.
Também quando visito o jardim da cobertura, para apreciar as flores e ouvir as suas vozes embaladas pelo vento em suas folhas.
Tenho tanta coisa para não me sentir na solidão, mesmo estando sem companhia humana no meu apartamento.
A natureza nos ensina como fugir da solidão e dos males ao nosso emocional, principalmente.
Diariamente traduzo uma lição da mãe natureza, que me ensina a viver bem, mesmo distante das pessoas.
É necessário apenas que tenhamos uma família unida que amamos e somos amados.
Tenho horror da solidão das multidões onde não existe a paz e ninguém gosta de você.
Continuo gostando de lidar com as pessoas, com os cuidados que a vida me ensinou, e Jung alertou sobre os males da civilização.
Gabriel Novis Neves
25-08-2023
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