Realmente era só o que faltava! Depois de sofrer o maior massacre da máquina eleitoral oficial, com direito aos comerciais do homem capaz de eleger postes pedindo votos aos seus adversários; de ver o seu candidato ao governo do Estado ser humilhado no aeroporto de Cuiabá pela candidata “eleita” no primeiro turno; de sequer ser recebido pela senhora em nome da educação, a qual não conhece; de só ter recebido os votos de parabéns pela sua eleição de uma funcionária do comitê em nome da candidata, quando sabemos que o outro candidato eleito recebeu, na mesma noite, telefonema da candidata derrotada em Mato-Grosso; depois de tudo isso, e mais outras coisas, o candidato montado em mais de 700 mil votos, daqueles que não se curvam ao poder, é convidado, repito, por uma funcionária, para uma reunião em Brasília.
O baixinho de Rosário preferiu ficar ao lado do seu governador e descansar. No momento é apenas um cidadão inscrito em um partido político, eleito pelo povo, e não pelas pesquisas, senador do Brasil.
Após diplomado e empossado, será um funcionário público, representando os brasileiros no Senado Federal. Estará livre para trabalhar pelos nossos interesses, e não pelos interesses de poderosos conglomerados de homens de negócios.
Imagino o desconforto que os homens de bem sentem quando colocados em um liquidificador de produtos tão diferentes. Não consigo imaginar o nosso guerreiro senador em uma carreata, abraçado com seus algozes.
Neste momento seria melhor que a senhora candidata pedisse explicações aos imbatíveis líderes deste Estado sobre a sua derrota, e implorar mais empenho para que o fiasco não se repita.
Deixe o nosso senador descansar! Pois em Brasília terá muito trabalho pela frente.
Seria útil avisar à candidata que o governador para o qual ela pediu votos está eleito e tem que governar.
Medidas impopulares estão sendo tomadas acertadamente, e nesse momento gostaria de parabenizar o nosso governador, que entendeu que a campanha acabou com a sua vitória no primeiro turno. Hoje é o legítimo representante de todos os mato-grossenses, e não terá tempo a perder com campanhas. Tem que cuidar da saúde debilitada do nosso Estado, e administrar o inventário do governo anterior.
A poeira não ficará muito tempo debaixo dos tapetes. Logo haverá o conflito histórico com os que deixam o poder. Rei deposto é rei morto.
Convidar o nosso senador mato-grossense para uma reunião com quem ele nem conhece, era mesmo só o que faltava!
Gabriel Novis Neves (7.5+92)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.