Ladrões estão saqueando também bustos de personalidades alocados em praças da capital.
Sua última proeza foi o de retirar o busto de bronze do Dr. Alberto Novis da praça que empresta o seu nome, entre a rua de Baixo e o beco do Candeeiro.
Deixaram vazia a pilastra de concreto!
Conversando com o historiador Francisco, que não é cuiabano de nascimento, mas por opção de vida, e conhece todos os cantinhos da nossa cidade, ele me relatou que o ato de vandalismo se repetirá.
Ele teme pelo desaparecimento do busto do Barão de Melgaço, na praça do Porto e de Filinto Muller da praça em frente do Choppão.
O bronze é derretido e vendido, sendo todo o processo da responsabilidade dos ladrões.
O crime está infiltrado nos mais diferentes setores da sociedade brasileira.
Pense em um, e lá estará um dos seus membros.
Cuiabá é uma cidade que não cuida de preservar suas figuras históricas.
O historiador Estevão de Mendonça, pai de Rubens de Mendonça, cunhou uma frase que ficou para a história.
‘Quem morre em Cuiabá morre duas vezes, da morte morrida e a do esquecimento’.
O Francisco, nosso historiador, sugere que a Academia Mato-grossense de Letras, chamada de Casa Barão de Melgaço, traga o seu busto da praça do Porto para os seus salões como meio de preservá-lo.
Já o de Filinto Muller é melhor transferi-lo para o Choppão, onde será mais visitado que na praça 8 de abril.
Outro problema histórico que somos vítimas é a mudança de nomes dos logradouros públicos.
Fato curioso é a praça Manoel Miráglia que foi trocada por Ayrton Senna, e renomeada para Manoel Miráglia, em 2007.
Fica no início da avenida que vai para o hospital Jardim Cuiabá, hoje Complexo Hospitalar.
Nossos governantes não têm compromissos com a história.
Gabriel Novis Neves
13-10-2024
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