Bons tempos aqueles no qual esperávamos com avidez, os dias da semana com as suas peculiaridades.
Quem não se recorda da sexta-feira, dia da esperança de um agradável final de semana.
Sexta sextou, com programas em bares, lanchonetes, restaurantes, boates ou simplesmente reunião com amigos em casa!
Sábado da feijoada e churrasquinho em toda cidade.
Domingo da macarronada em reunião da família.
Na minha casa com o aumento da família, tive que ampliar o salão do almoço, para abrigar filhos, netos, genros e bisnetos no mesmo aconchego.
E o que dizer da segunda da preguiça e terça, quarta e quinta no papel burocrático de completar a semana!
Quase todos os meses tinham os abençoados feriados, civis e religiosos cada qual com a sua caracterização histórica.
A vida era gostosa e esperada onde a aglomeração era o ponto alto.
Tudo evoluiu e o vírus chinês saiu de casa para ganhar o mundo, com o nome de pandemia.
Dizimou em pouco tempo, milhares de vidas em todo o universo, produzindo dores, tristezas, e pobreza.
A ciência médica ficou humilde, pois desconhecia totalmente a nova doença e seu ciclo de evolução e cura.
O mundo mudou para pior, e o abraço que tanto bem faz ao ser humano foi proibido.
Aqueles que podem estão condenados ao isolamento social.
O vazio acentuou a solidão perversa inimiga do homem.
A vida do velho ficou insuportável, com o terrível ninho vazio dando lugar,
a sofridos pesadelos de horror.
E o vírus chinês continua matando!
Quanto mais estudo essa doença, menos sei. A única certeza é que cada dia mais vidas são ceifadas.
Temos que descobrir como encarar a morte, como evento fisiológico.
A esperança de vida simbolizada pela vacina tem que chegar a todos, o mais rápido possível.
Só assim, acredito que os dias serão diferentes, e a felicidade voltará ao nosso convívio com muitos abraços e beijos.
Gabriel Novis Neves
04-04-2021
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