“O
carioca José Alexandre Scheinkman, de 65 anos, construiu uma carreira acadêmica
brilhante como professor nas principais universidades americanas”, segundo a
Revista Veja edição 2.354.
“Foi parceiro em estudos de ganhadores de
prêmios Nobel e é um dos autores e analistas mais renomados do mundo.”
Em
sua recente passagem por São Paulo disse que o Brasil está “na rabeira do bloco
de nações mais promissoras”.
Enumera
os erros grosseiros do governo na nossa economia, concluindo que tivemos um ano
medíocre.
No
lugar de grandes reformas, o Brasil só fez remendos, que não trazem crescimento
de longo prazo.
O
Brasil insiste em reinventar a roda, gerando grande desconfiança nos
investidores que fogem temendo prejuízos.
“Não acreditamos em produtividade, força
propulsora das economias que mais cresceram”, diz o professor.
“Desde 1989 a economia da China aumentou em
mais de 50%, a da Coreia do Sul em 65%, e o Brasil não saiu do lugar.”
“Em 1999, o número de registros de patentes
brasileiras nos Estados Unidos era praticamente igual ao da China e da Índia:
cerca de 100 por ano.”
“Hoje, a Índia registra anualmente mais de
4.000 patentes; a China, 6.000; e o Brasil quase não andou”, apesar de contar
com 200.000 mil pesquisadores e 10.000 Phs. Ds”.
Fiz
um brevíssimo resumo da sua longa entrevista, onde examina com detalhes a nossa
situação econômica e aponta possíveis soluções.
Esse
mestre mundial jamais seria convidado pelo nosso pujante Estado para fazer uma
análise da nossa situação econômica e um prognóstico sobre o nosso futuro.
De
cara, seria desmoralizado com o pomposo título oficial de “Profeta do atraso”!
Triste
Mato Grosso das queimadas!
Gabriel Novis Neves
28-12-2013
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