A LOIRA DO PPS

Enviei para uma amiga virtual o meu artigo “Mancha castanha.” Artigo despretensioso, apenas fruto dos pequenos detalhes que me atraem. Longe dos grandes acontecimentos, sou hoje um garimpeiro de “chibiu” – pequeno diamante de pouco valor. Uma pequena mancha na pele! Chamou-me tanto a atenção, que resolvi escrever sobre ela.

Frases foram colocadas na tela do meu computador. O artigo fornecia muitas orientações médicas úteis. É o próprio currículo oculto, tão do meu agrado! Quanta gente surpreendeu-se, não com o primarismo do texto, mas com as informações sobre anatomia humana. Aprecio trabalhar com os subprodutos de uma ação. Às vezes, mais importantes que a própria ação proposta.

Hoje, ao abrir o computador tenho uma grata surpresa: o artigo voltou como poesia. Veio das Gerais, formatado em um lindo PPS ilustrado com uma belíssima loira.

Gostei de ver o “Mancha castanha” assim valorizado. Como explicar? Não sei. Gosto de mistério. Só sei que deve ter causado insônia na formatadora. A música escolhida? Do tipo mata “o véio”. Outra coisa que sei é que o chibiu saiu à noite de Cuiabá (ainda capital), e retornou das Gerais, na madrugada fria de domingo, na forma de um enorme e valioso diamante.

Resta agora um mistério que jamais irei decifrar. Quem é a loira do PPS?

Gabriel Novis Neves (7.5+61)

05-09-2010