segunda-feira, 29 de julho de 2013

ENTENDER

Se a população está nas ruas protestando por mais educação, saúde, transporte público e fim da corrupção, a causa está na ineficiência do governo.
Na verdade, o governo brasileiro fica com 36% da renda dos trabalhadores e não repõe esse valor em serviços.
Mais gente está pagando salgados impostos, e o povo aprendeu a cobrar um retorno disso.
Os protestos das ruas mostram que a sociedade não vai mais tolerar que o governo a ignore.
Os políticos, com esse novo fato, estão em alerta máximo. Muitos saíram de circulação.
O Brasil perdeu credibilidade com os grandes investidores estrangeiros.
O resultado é a estagnação dos megaprojetos que exigem parceiros fortes para ajudar na adequação e modernização das obras de infraestrutura como portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e aeroportos, principalmente.
Sem dinheiro ninguém faz nada, especialmente no país do conhecido “custo” Brasil.
Entretanto, há gente esclarecida que acredita que a saída para o desenvolvimento passa pela educação, cujo problema “não é falta de dinheiro”.
Falar que investimos o suficiente em educação, como afirmou um ex-Ministro da Fazenda, para alavancar esse setor, quando o próprio governo pressionado pelas ruas insiste em afirmar que os recursos do pré-sal serão destinados para a educação, que é uma área reconhecidamente carente de recursos financeiros e humanos é, no mínimo, uma leviandade. 

Infelizmente o pré-sal não existe e seus recursos são voláteis. A nossa histórica Petrobras está quase falida, não encontrando parceiros honestos para a aventura tecnológica de alto investimento e retorno financeiro duvidoso.

 A tendência é permanecer tudo como está se as ruas se calarem.
A nossa gente cansou de esperar e exige transformações desse exaurido modelo de gestão implantado nesta nação.
É simples entender o que se passa nos movimentos de protestos que mobilizaram todas as classes sociais: mais transparência, mais justiça social, mais competência dos nossos governantes.
Enfim, mudar a ordem social existente – sem corrupção.

Gabriel Novis Neves
23-07-2013

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