Com as obras nas principais ruas e avenidas de Cuiabá, a ordem no trânsito da cidade, especialmente em determinados trechos, depende do apito do guarda de trânsito.
O som que, entre buzinas e pressa, impõe ordem à cidade, já faz parte da paisagem sonora urbana.
O guarda de trânsito é uma categoria profissional pouco valorizada pela população, apesar dos seus serviços relevantes.
Sem ele a vida da cidade poderá entrar em colapso, além dos transtornos naturais causados pelos atrasos de pessoal em serviço, notadamente os especializados.
A autoridade policial é aquela que carrega uma arma em sua cintura.
A arma do guarda de trânsito é o apito, que já faz parte da paisagem sonora urbana.
Sua remuneração também é bem inferior à de outros profissionais que usam o apito como profissão: caso dos árbitros de futebol e regentes de bateria das escolas de samba.
Até os guardas noturnos, que com o apito dão tranquilidade aos moradores das suas residências, são melhores remunerados.
O som do apito se mistura aos sons da cidade em ebulição, compondo parte da paisagem sonora urbana.
Muitos sinaleiros têm guarda de trânsito, notadamente quando há obras por perto.
O apito do guarda de trânsito, assim como outros, é sinal de segurança e esperança.
Esperança da chegada, uma coisa gostosa para se curtir, como o apito do trem chegando a estação, ou do navio ao cais.
O apito é tão importante no cenário urbano, que foi tema de uma das obras musicais mais importantes do poeta da Vila, Noel Rosa.
Ele compôs a maravilha de samba — O Apito da Fábrica.
O som do apito está sempre presente em nossas vidas, sempre nos alertando para momentos melhores.
Gabriel Novis Neves
11-09-2025
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